Com o retorno às aulas, os estudantes que utilizam o transporte público para se deslocar precisam se recadastrar para comprovar vínculo com a instituição de ensino, e assim, garantir a continuidade do benefício da meia tarifa. Para tornar esse processo mais prático e acessível, a concessionária do transporte público em Boa Vista aderiu ao aplicativo Atlasmob, que permite a renovação do cartão estudantil de forma 100% digital.
Antes, os alunos precisavam comparecer presencialmente ao Terminal José Campanha Wanderley, no Centro, portando documentos físicos. Agora, com a nova ferramenta, todo o procedimento pode ser feito pelo celular, reduzindo filas e agilizando a análise dos cadastros.
“Nosso objetivo é modernizar e facilitar esse processo. Com o aplicativo, o estudante pode realizar a renovação do benefício de onde estiver, de maneira rápida e segura”, destacou Diego Hauck, gerente da Cidade de Boa Vista Transportes Urbanos LTDA.
O aplicativo facilitará a renovação do cartão, sem a necessidade de enfrentar filas
Como funcionará o recadastramento?
O uso do Atlasmob é simples e intuitivo. Segundo Hauck, o estudante deve baixar o aplicativo nas lojas Google Play ou Apple Store, criar um cadastro informando e-mail, CPF, data de nascimento e senha, finalizando com a confirmação do registro pelo link enviado por e-mail.
Em seguida, basta preencher os dados na aba “Editar Cadastro” e acessar a opção “Renovação para Cartão Estudante”. O sistema solicitará o envio de fotos de documentos, como identidade e comprovante de matrícula.
“A análise dos dados leva até 48 horas e, após a aprovação, o estudante pode comparecer ao Terminal José Wanderley Campanha ou Luís Canuto Chaves para regravar o cartão, sem necessidade de enfrentar filas”, detalhou Hauck.
Produzidos a partir da decomposição de resíduos para garantir a sustentabilidade e saúde do solo, os compostos orgânicos desempenham papel fundamental na agricultura familiar. Diante dos benefícios para a produção no campo, a Prefeitura de Boa Vista disponibiliza esses insumos para agricultores indígenas e beneficiários do Plano Municipal de Desenvolvimento do Agronegócio (PMDA).
Produtores das comunidades indígenas estão recebendo uma nova remessa de composto orgânico para auxiliar o plantio de macaxeira, melancia, feijão, banana, café, mandioca, pimenta e abóbora. De acordo com o prefeito Arthur Henrique, a gestão desenvolve um trabalho contínuo para apoiar a produção agrícola em Boa Vista.
Estão sendo distribuídas 2.350 sacas de composto orgânico
“Sempre estivemos comprometidos em incentivar a sustentabilidade e práticas agrícolas no nosso município. A entrega do composto orgânico, produzido no Centro de Compostagem, é mais uma iniciativa da prefeitura em apoio às comunidades indígenas. Parte do alimento produzido aqui vai para a merenda escolar das unidades de ensino de Boa Vista, resultando em uma alimentação saudável para as nossas crianças”, disse.
Melancia, feijão e banana estão entres as produções das comunidades indígenas
Estão sendo distribuídas 2.350 sacas de composto orgânico para as comunidades indígenas, beneficiando cerca de 80 famílias produtoras. Coordenador de Agricultura em Campo Alegre, Alquino Pereira, afirma que o incentivo da gestão tem resultados positivos e de grande impacto na vida dos produtores que trabalham na região.
Alquino Pereira coordena a agricultura em Campo Alegre
“O apoio da Prefeitura de Boa Vista ao nosso trabalho é sempre muito importante e indispensável para termos uma boa produção. Esta é a segunda vez que recebemos o composto orgânico e os resultados têm sido muito bons. Aqui, a gente não tem usado insumos químicos e nossa plantação é orgânica, ou seja, é um alimento mais bonito e saudável”, destacou.
Produtores afirmam que fruto tem bom desempenho
Mulheres indígenas no Campo
Rico em nutrientes, o composto orgânico na agricultura familiar contribui para a redução da dependência de fertilizantes químicos, diminuindo custos e impactos ambientais, além de fortalecer práticas agrícolas mais sustentáveis. Liderando o trabalho de mulheres na produção de melancia e feijão, a produtora rural, Kethiana Servino, conta que o resultado com o composto superou as expectativas.
Kethiana Servino lidera mulheres na agricultura indígena
“Misturamos o adubo orgânico que recebemos da prefeitura com esterco dos nossos animais para nutrir o solo antes do plantio. Desde quando começamos a usar esse novo composto, a nossa lavoura está muito bonita e saudável, então o resultado é bem positivo e tem nos deixado felizes. É possível fazer uma plantação de algumas culturas com insumos inofensivos”, afirmou.
Feijão é cultivado por moradores da região
Centro de Compostagem
Há um ano, a Prefeitura de Boa Vista inovou e se tornou a primeira capital da Amazônia Legal a implantar um Centro de Compostagem de Resíduos Orgânicos. O local já recebeu 1.800 toneladas de resíduos e produziu 300 toneladas de composto. Além do material úmido (resto de alimentos), 1.300 toneladas são provenientes de podas de árvores feitas na limpeza da cidade.
Todas as comunidades indígenas de Boa Vista serão beneficiadas
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