Boa Vista

CAPS II promove acolhimento e tratamento humanizado voltado à saúde mental

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Praticar exercícios físicos, priorizar alimentos saudáveis e manter boas relações sociais são alguns dos cuidados com a saúde que aprendemos ao longo da vida. A atenção com a saúde mental, no entanto, vai além. E quanto a isso, saiba: você não está sozinho. Boa Vista tem o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) Dona Antônia Matos de Campos, que no último ano, registrou 19.210 atendimentos, entre acolhimentos, oficinas terapêuticas e suporte multidisciplinar.

O Janeiro Branco reforça a necessidade dos cuidados com a saúde mental

O CAPS II é uma unidade especializada em saúde mental, sendo referência no tratamento e reinserção social de pessoas com casos graves e persistentes de transtornos mentais, psicoses, neuroses, dentre outros. Usilene Batista é uma das pessoas que encontrou a felicidade após passar por tratamento recebido na unidade. Ela participa das oficinas terapêuticas e garante que isso lhe devolveu a vontade de viver.

“Todas as pessoas que nos atendem fazem de tudo para ver um sorriso no nosso rosto. Temos um dia agradável. Estar aqui e ver os resultados no meu dia a dia, deu um novo sentido para minha vida”, destacou.

A psiquiatra Maria Vauliam atua na unidade há cerca de 3 anos

A unidade também tem grande importância para os profissionais. A médica psiquiátrica Maria Vauliam Ferreira se diz realizada como profissional. “Eu vejo o CAPS II como um lugar de inclusão, de respeito, de olhar diferenciado e de acolhimento. É o único lugar onde as pessoas se sentem humanas e normais, porque pela maioria da sociedade, elas não são vistas dessa forma”, falou.

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Nova unidade ampliou capacidade de atendimento

Desde a inauguração do novo prédio do CAPS II, em fevereiro de 2024, foram mais de 9 mil consultas psiquiátricas em pacientes pediátricos e adultos com manifestações graves e persistentes de transtornos constantes no CID10, que é a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O CAPS II está localizado na Rua Pavão, 295, bairro Mecejana

Bairros de abrangência

No município, a unidade especializada atende os pacientes com moradias comprovadas nas macroáreas 1, 2, 3 e 6, conforme a Resolução da Comissão Intergestores Bipartite de Roraima (CIB/RR) n° 57, publicada em outubro de 2017.

Os bairros que fazem parte da abrangência do CAPS II são: 13 de Setembro, 31 de Março, Aeroporto, Aparecida, Bairro dos Estados, Buritis, Caçari, Caimbé, Calungá, Canarinho, Caranã, Cauamé, Centro, Jardim Caranã, Jardim Floresta, Jardim Primavera, Liberdade, Marechal Rondon, Mecejana, Monte Cristo, Monte das Oliveiras, PA Nova Amazônia, Paraviana, Pedra Pintada, Pricumã, Psicultura, Said Salomão, Santa Tereza, São Francisco, São Pedro, São Vicente, Tancredo Neves e União.

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Além de receber pacientes referenciados, a diretora do CAPS II, Laniê Fontes, explicou que o usuário também pode buscar o acolhimento de forma espontânea. O atendimento pediátrico, por exemplo, é destinado a crianças de 4 a 12 anos, 11 meses e 28 dias, enquanto o adulto pode iniciar a partir dos 13 anos. Estes, no entanto, devem morar em um dos bairros de abrangência.

A unidade conta com equipe multidisciplinar qualificada para os atendimentos

“Mas caso o paciente chegue de forma voluntária e não pertença a alguma das áreas de abrangência, ele é referenciado ao CAPS III, que é vinculado à rede estadual”, explicou Laniê.

E como funcionam os atendimentos?

Ao chegar na unidade, o paciente passa pelo acolhimento, que consiste em uma escuta humanizada e qualificada para a definição do seu local de tratamento. Se o tratamento ocorrer na própria unidade, o profissional responsável pelo acolhimento passa a ser o técnico de referência do paciente.

A consulta com os médicos psiquiatras é marcada pela própria unidade, de acordo com mapas de atendimento. Após isso, os usuários devem comparecer à unidade na data e horário agendados com um documento de identificação com foto e o cartão interno da unidade constando o número do prontuário.

Já para o atendimento com psicólogo, o paciente passa por uma avaliação com o psiquiatra e a equipe técnica, que analisam a necessidade de o paciente ter um acompanhamento psicológico com sessões de psicoterapia individual ou em grupo.

Telas produzidas pelos pacientes nas oficinas terapêuticas

Fonte: Prefeitura de Boa Vista – RR

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Boa Vista

SAEB – “Aulões” reforçam a preparação de alunos do 5º ano para avaliação em Boa Vista

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Desde o início do ano, as escolas de Boa Vista promovem “aulões” com o objetivo de preparar cerca de 6 mil alunos do 5º ano do Ensino Fundamental para o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), que visa um diagnóstico sobre a qualidade do ensino nas escolas públicas de todo o Brasil. Neste sábado, 14, a iniciativa contemplou os estudantes da Escola Municipal Aquilino Mota Duarte, localizada no Centro da cidade.

Emilene Beckman, assessora pedagógica da Superintendência de Educação Básica (SEB), explicou que a ação integra as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática e atende 62 unidades escolares do município — sendo 45 na zona urbana, onde os “aulões” ocorrem aos sábados. Já nas 17 escolas do campo e indígenas, o reforço acontece no contraturno, com um cronograma adaptado às necessidades de recomposição da aprendizagem dos alunos.

A ação contempla 62 escolas do município e integra atividades de Língua Portuguesa e Matemática

“Nossa proposta é reforçar as habilidades dos estudantes por meio de uma revisão qualificada e motivadora dos conteúdos que serão cobrados na avaliação do SAEB, aplicada a cada dois anos. As aulas são ministradas por professores experientes, que trazem dicas práticas, resolução de questões e estratégias de leitura, interpretação e raciocínio lógico. Estes são elementos fundamentais para melhorar o desempenho dos alunos”, destacou.

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Após os “aulões”, a Secretaria Municipal de Educação fará um simulado, previsto para o final de julho deste ano. Já as provas oficiais, organizadas pelo Ministério da Educação (MEC) por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), estão programadas para ocorrer entre o final de outubro e a primeira semana de novembro.

Após os “aulões”, a Secretaria Municipal de Educação fará um simulado,
previsto para o final de julho deste ano

Alunos relatam como os “aulões” estão ajudando na preparação para o SAEB

O estudante Asefe Evangelista, de 11 anos, aproveita esse reforço para esclarecer dúvidas com o professor e se preparar melhor para a avaliação. “Esses ‘aulões’ são muito bons, porque ajudam a entender melhor os conteúdos que vemos em sala de aula. Hoje acertei todas as questões que fiz e espero ter um bom resultado no SAEB”, afirmou o aluno.

Asefe Evangelista, de 11 anos, aproveita os “aulôes” para esclarecer dúvidas

Quem também tem se dedicado é a estudante Valentina Batista, de 10 anos. “Eu não perco nenhuma aula, porque aproveito para tirar dúvidas e reforçar o que aprendi em Português e Matemática. Estou me esforçando bastante para ir bem na prova”, destacou.

Valentina Batista tem se dedicado aos estudos para alcançar um bom desempenho na prova

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Aulas lúdicas e contextualizadas tornam o aprendizado mais leve e eficiente

O pedagogo Alexandre Cosme, da Escola Municipal Aquilino Mota Duarte, é um dos professores que participa da iniciativa. Ele explica que, durante as atividades, o foco é unir o conteúdo pedagógico a abordagens lúdicas, tornando o aprendizado mais acessível e interessante para os alunos.

O professor Alexandre Cosme combina o conteúdo pedagógico
com abordagens lúdicas para facilitar a aprendizagem

“Sempre buscamos trazer elementos do cotidiano dos estudantes, como histórias em quadrinhos, fábulas e tirinhas. Utilizamos uma linguagem acessível e próxima da realidade deles, que ajuda a prender a atenção e facilita a compreensão dos conteúdos. Isso faz toda a diferença no desempenho”, afirmou.

Fonte: Prefeitura de Boa Vista – RR

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