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Governo de Roraima projeta crescimento e inovação para 2025

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O agronegócio de Roraima para 2025 foi o tema central de uma entrevista no programa Agenda da Semana, da Rádio Folha 100.3 FM, neste domingo, 2 de fevereiro. Durante a conversa, Marcio Grangeiro, titular da Seadi (Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação), abordou as perspectivas de crescimento, os desafios climáticos, a produtividade e os impactos na agricultura familiar.

Expectativa de safra

Atualmente, o estado vivencia o período do Vazio Sanitário, trabalhando na redução de pragas que afetam a produção. Grangeiro destacou que a expectativa para a safra de grãos é positiva, com previsão de um aumento no plantio em relação ao ano passado, quando foram cultivados cerca de 150 mil hectares.

“Esperamos iniciar a safra de soja em abril, estimando uma produção de 128 mil hectares, além de 13 mil hectares de arroz, 16 mil de milho, 5 mil de feijão e mil hectares de algodão”, afirmou o secretário. Ele também destacou que a agricultura familiar contará com 1500 hectares dedicados ao milho.

Negócios internacionais

O secretário informou que a Seadi está realizando análises de mercado e que novas negociações com a Guiana e a Venezuela estão em andamento, especialmente para a compra de insumos. “Estamos recebendo empresários interessados em trazer calcário para Roraima, o que beneficiará a agricultura regional e ampliará nossas parcerias comerciais”, acrescentou.

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Sistemas integrados de produção

O avanço das pesquisas sobre o cultivo de cacau no Brasil tem impulsionado o estado a investir em projetos inovadores, que combinam tecnologia e desenvolvimento de novas variedades. Entre as estratégias estão a produção de cacau sem sombreamento, o uso de clones mais produtivos e a busca por preços mais atrativos no mercado.

Atualmente, Roraima se aproxima da marca de 1.000 hectares de lavouras de cacau, tanto seminal quanto clonal, cultivadas majoritariamente em sistemas agroflorestais. Essas plantações são integradas a espécies como banana, açaí e andiroba, promovendo um ambiente produtivo e sustentável.

Além do cacau, o cultivo de café tem ganhado força em regiões como Cantá e Bonfim, onde a produção está em expansão. Comunidades indígenas também estão investindo no setor, agregando valor ao produto por meio da torrefação e embalagem para comercialização no mercado regional.

Outro segmento promissor é a indústria artesanal de doces, que possui grande potencial de crescimento no estado. No setor pesqueiro, a frota tem sido fortalecida com kits que incluem barcos de alumínio, caixas térmicas, motores rabeta e assistência técnica. Além disso, há suporte para aquisição de ração e crédito por meio da Desenvolve Roraima.

A Feira do Produtor, um dos principais pontos de comercialização agrícola do estado, passará por reformas em 2025, reforçando o compromisso com a infraestrutura e o escoamento da produção. Já o programa Roraima Mais Leite está estruturando a cadeia produtiva de laticínios, garantindo maior quantidade e qualidade, beneficiando diretamente a agricultura familiar e promovendo sustentabilidade, geração de emprego e renda.

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Roraima 2030

Como parte do Plano de Desenvolvimento Estadual – Roraima 2030, o governo trabalha dentro do Eixo de Desenvolvimento Sustentável, priorizando objetivos estratégicos, dentre eles o impulsionamento econômico ambiental (fortalecimento do setor produtivo com maior volume, competitividade e preços acessíveis), a conexão com mercados globais (expansão da comercialização dos produtos de Roraima, gerando mais renda, emprego e oportunidades de crescimento), sustentabilidade e inovação (implementação de práticas que garantam a preservação ambiental sem comprometer o desenvolvimen 

Nos últimos anos, o governo tem intensificado o apoio à agricultura e à pecuária em todo o estado, incentivando a produção sustentável e fortalecendo a agricultura familiar. Medidas como o fomento à mecanização, concessão de crédito, assistência técnica e segurança jurídica aproximam o poder público dos produtores, minimizando riscos climáticos e sanitários.

Além disso, o incentivo às associações e cooperativas tem facilitado a logística e a comercialização, garantindo maior qualidade e competitividade no mercado. Com essas iniciativas, Roraima se consolida como um polo agrícola em crescimento, alinhado às demandas do setor e às oportunidades do futuro.

Fonte: Governo RR

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Sesau destaca ações e avanços no combate à malária em Roraima

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Nesta sexta-feira, 25, é celebrado o Dia Mundial de Luta Contra a Malária, e a Sesau (Secretaria de Saúde) lembra ações e avanços no combate da doença em Roraima, reforçando o compromisso com o Plano de Eliminação da Malária até 2035, da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Apesar de a malária ser uma realidade global, com 247 milhões de casos e mais de 619 mil mortes no mundo, o foco do combate à doença no Brasil está concentrado nos Estados da Amazônia Legal, onde ocorre 99% dos casos. Roraima está entre os três Estados com maior carga da doença, ao lado do Amazonas e Pará.

“Nós temos esse desafio de eliminar a malária do Plasmodium falciparum até 2030 e do Plasmodium vivax, até 2035. E, para isso, nós temos trabalhado de maneira bem intensificada, no sentido de trabalhar de forma organizada para que consigamos atingir essas metas”, destacou o gerente do Núcleo de Controle da Malária da CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde), Gerson Castro.

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De janeiro a abril de 2025, o município de Uiramutã apresentou o maior aumento de casos, saltando de 15 registros em 2024 para 149 este ano. Já Mucajaí registrou o maior avanço no controle da doença, reduzindo de 409 para apenas 44 casos no mesmo período. A maior parte das notificações são concentradas em áreas indígenas, especialmente no território Yanomami, que responde por mais de 80% dos casos registrados no Estado.

A redução de casos nessa região foi possível graças à desintrusão dos garimpeiros ilegais, o que permitiu maior acesso das equipes de saúde e atuação contínua das forças locais e federais.

“Com a desintrusão dos garimpeiros, que diminuiu mais de 90%, em 2022 foram 13 mil casos, hoje não chega nem a 100 casos na área Yanomami. E com a implantação da tafenoquina, que nós estaremos implantando em maio, esperamos que diminua ainda mais os casos. Antes era um tratamento de sete dias e agora será em um dia, não haverá recaídas, que é a proposta do medicamento novo”, ressaltou o gerente.

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Roraima também segue com capacitações técnicas contínuas, como oficinas de controle vetorial e treinamentos para uso de novos protocolos. A atuação do Estado envolve uma estrutura tripartite, com responsabilidades compartilhadas entre a Secretaria Estadual de Saúde, os municípios e os DSEIs (Distritos Sanitários Especiais Indígenas) Yanomami e Leste.

“Nós temos uma tipicidade que tem três entes que tomam de conta da malária, que é o DSEI Yanomami, o DSEI Leste e o Estado de Roraima, que toma conta dos não indígenas”, destacou Gerson.

Fonte: Governo RR

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