Saúde

PRÉ-NATAL: SUS faz acompanhamento de gestantes de alto risco

Publicado em

O acompanhamento adequado, até a 12a semana de gravidez, proporciona uma gestação mais saudável e diminui os riscos de morte materna ou fetais.

Mais de 260 mil mulheres tiveram parto em gestação de alto risco no Brasil (cesariano e normal), de acordo com dados preliminares do Ministério da Saúde. O atendimento à gestante de alto risco é uma das prioridades da pasta, que deve investir R$ 1,6 bilhão na ampliação da Rede de Atendimento Materno Infantil (Rami). Mas para prevenir problemas, as mulheres devem buscar atendimento logo no início da gestação, até a 12ª semana de gravidez. 

Os exames rápidos feitos na primeira consulta da gestante no Sistema Único de Saúde (SUS), como HIV e sífilis e os testes para identificação de disfunções no sangue, podem indicar a necessidade de um cuidado especial para a mulher e o bebê. Nesses casos, chamados de gravidez de alto risco, o SUS também oferece assistência integral.

O acompanhamento pré-natal adequado garante uma gestação mais saudável e diminui os riscos de morte materna ou fetais. Em 2020, segundo o governo federal, foram 1.965 óbitos maternos, número 24,2% maior do que em 2019. De acordo com a diretora do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas do Ministério da Saúde, Lana de Lourdes Aguiar Lima, a redução desse número é um dos principais objetivos da pasta. “Estratégias inovadoras, com recursos da Saúde Digital, estão sendo incentivados para melhoria da qualidade e do acesso às gestantes que enfrentam as barreiras de acesso comumente encontradas nas áreas remotas do país”, diz. 

Leia Também:  Inscrições para o segundo semestre do Fies começam nesta terça-feira (27)

A enfermeira da rede pública de saúde do Distrito Federal, Isabella Damascena, alerta que não existe gestação sem risco. “A maioria tem baixo risco, mas quando há alteração, pressão alta por exemplo, há o pré-natal específico de alto risco na rede pública”, explica. 

A gravidez de alto risco exige acompanhamento mais específico e em geral em clínicas materno-infantis ou hospitais, para que as gestantes sejam acompanhadas por profissionais especializados. Se em uma gestação for constatada a má formação do feto, por exemplo, essa mulher precisa ser encaminhada para uma unidade de saúde que tenha especialidade em medicina fetal, o que ocorre a partir da Atenção Secundária. 

“A mulher, quando apresenta alterações durante o pré natal, tem risco aumentado de desenvolver alguma doença após a gestação e de complicar essa patologia. Por isso precisamos do cuidado específico e rigoroso”, completa a enfermeira Isabella.

Entre os fatores que caracterizam uma gravidez de risco estão:

  • Doenças hipertensiva
  • Gestação gemelar 
  • Placenta prévia
  • Malformações fetais
  • Diabetes gestacional 
  • Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis
  • Problemas em gestações anteriores
Leia Também:  Covid-19: Pfizer vai entregar 2,4 milhões de doses nesta semana

Toda gestante tem direito ao pré-natal no SUS Após constatação da gravidez por exame de sangue, que pode ser feito em qualquer posto de saúde ou hospital público, a mulher deve comparecer a um posto de saúde com identidade e comprovante de residência. 

Para mais informações, acesse o site do Ministério da Saúde: saude.gov.br
 

Fonte: Brasil 61

COMENTE ABAIXO:
Advertisement
Click to comment

You must be logged in to post a comment Login

Leave a Reply

Saúde

Campanha de vacinação encerra hoje (30) com mais de 7 mil crianças vacinadas na capital

Published

on

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Multivacinação encerra nesta sexta-feira (30). A cobertura até o momento é de 25%, com 7.149 crianças vacinadas, no município de Boa Vista.

A vacina contra a poliomielite e as demais vacinas do calendário nacional estão disponíveis nas UBS’s, com sala de vacina da Prefeitura de Boa Vista.

A vacinação contra a poliomielite é para crianças menores de cinco anos de idade. Por outro lado, a campanha de multivacinação ocorre para atualização da caderneta de crianças e adolescentes (menores de 15 anos de idade).

A meta para campanha contra a poliomielite é de vacinar pelo menos 95% das crianças menores de cinco anos. Já para multivacinação, a estratégia é atualizar a caderneta de vacinação conforme situação vacinal encontrada e de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação.

Programação especial

Para incentivar à vacinação das crianças do bairro Liberdade, bem como de proximidades que são atendidas pela UBS, os profissionais prepararam uma programação especial nesta quinta-feira, 29, na ação de puericultura.

Leia Também:  Inscrições para o segundo semestre do Fies começam nesta terça-feira (27)

Gley Rosane Mota, mãe de Davi Henrique, de três anos, aproveitou a programação para vacinar o filho.

“Aproveitei esse momento de brincadeiras em que ele estaria mais descontraído e recebesse a vacina mais tranquilamente, já que é uma só gotinha. Foi muito bom, e ele ainda ganhou uma estrelinha de coragem”.

Por fim, a UBS contou com a parceria dos acadêmicos de enfermagem e ofereceu os serviços de puericultura, que é o acompanhamento e desenvolvimento da criança, com brincadeiras, atendimento de enfermagem, médico e de nutrição, administração da vitamina A, atualização do cartão de vacina e outros serviços.

“É importante que os pais tragam os filhos para vacinar, a vacina salva e protege de muitas doenças, é um investimento do poder público que protege e ajuda a erradicar doenças”, explica o enfermeiro Anderson dos Santos Barros.

COMENTE ABAIXO:
Continuar lendo

BOA VISTA

RORAIMA

POLICIAL

ENTRETENIMENTO

ESPORTES

MAIS LIDAS DA SEMANA