A Ucrânia espera retirar nesta sexta-feira (29) civis que estão escondidos em uma enorme siderúrgica com os últimos combatentes, defendendo a cidade de Mariupol, no Sul do país. “Uma operação está planejada hoje para tirar os civis da siderúrgica”, disse o gabinete do presidente Volodymyr Zelenskiy, sem dar detalhes. A Rússia não comentou imediatamente as declarações da Presidência ucraniana.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse, após se encontrar com Zelenskiy em Kiev, na quinta-feira, que intensas discussões estavam em andamento para permitir a retirada de pessoas da siderúrgica de Azovstal, que foi atacada pelas forças russas que ocupam Mariupol.
“Estamos dependendo da boa vontade de todas as partes e estamos nisso juntos”, disse o coordenador de crise das Nações Unidas, Amin Awad, à Reuters na manhã desta sexta-feira.
Na terça-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, concordou “em princípio” com o envolvimento da ONU e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha na operação de retirada de Azovstal.
O conselho municipal de Mariupol disse que cerca de 100.000 moradores, em toda a cidade, estão “em perigo mortal” por causa dos bombardeios russos e das condições insalubres, e descreveu uma escassez “catastrófica” de água potável e alimentos.
A Rússia declarou vitória em Mariupol na semana passada, mas centenas de forças ucranianas permanecem no vasto complexo industrial da siderúrgica de Azovstal. Civis também estão abrigados no local.
Nesta sexta-feira (18), o presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente da china, Xi Jinping discutirão por telefone, a invasão russa na Ucrânia.
A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, declarou nesta quinta-feira (17) em entrevista transmitida ao vivo, que Biden deve questionar o posicionamento chinês em relação a crise, e que sanções podem ser aplicadas caso haja repasse de armas. “A China será responsabilizada por apoio à Rússia”, disse Psaki.
A China culpou a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) pelas tensões causadas entre Rússia e Ucrânia, e se recusou a condenar Moscou pela invasão.
O telefonema será a primeira reunião entre Biden e Jinping sobre o tema.
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